As atas das sessões da Câmara Municipal de Guarulhos, dos dias 01 e 03 de Agosto de 2022, deveriam entrar para os...
Ia dizer "anais da história", por costume. Mas, não ! Deveriam entrar COMO PROVAS nos processos de cassação de mandatos.
Os vereadores ADMITIRAM saber que não poderiam criar um novo imposto; mas, impuseram esse fardo ao povo guarulhense porque, entre o povo que os elegeu e o prefeito, a cumplicidade com este era maior.
Ao serem achincalhados nas ruas, percebendo que pessoas deixavam de comprar alimentos para arcar com o novo ônus, teriam então, "em off" (à sorrelfa, na surdina, por baixo dos panos, na calada da noite), aconselhado o prefeito a voltar atrás, no que foram atendidos, graças à sensibilidade gutiniana.
O prefeito matusquela, que havia emitido boletos parecidos com multas, com o número da lei federal bem grande, dizendo que fora obrigado pelo Bolsonaro, confessou-se amargurado com o resultado: pediu, então, a revogação da lei, no que foi prontamente atendido pelos capangas, digo, parlamentares.
Entretanto, a revogação AINDA VAI DEMORAR. Enquanto isso, o povo SOFRERÁ com o pagamento de mais algumas parcelas QUE NÃO SERÃO DEVOLVIDAS. A menos que o judiciário diga que foi tudo uma farsa: a obrigatoriedade, o sequestro de dados sigilosos junto à Sabesp, valores esdrúxulos e "descontos oníricos" brotados das fantasias gutinianas...
Declarada inconstitucional, daí sim poderia se falar em restituição. Senão, a lei está em vigor e temos que pagar essa bi-tributação. Aliás, o dinheiro arrecadado, pelo que eu entendi, está "parado" aguardando destinação.
Bom, essa é a última vez que eu escrevo sobre isso. Enquanto cidadão, refém compulsório das "contribuições" aprovadas na Câmara (a taxa do lixo não tá sozinha), EXIJO a cassação dos mandatos do prefeito e dos vereadores que aprovaram o reprovável.
Se você concorda, compartilhe essa ideia.
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