O Jair Bolsonaro "mamou" no Legislativo 30 anos e, do nada, elegeu-se presidente do país (mais alto cargo do Executivo).
Só podia dar no que tem dado. O cara dorme naquelas poltronas confortabilíssimas do Congresso e, de repente, se vê sentado no selim de um alto monociclo, com dez argolonas de metal numa mão e duas tochas na outra, no meio da faixa de pedestres, sendo que o farol já vai abrir...
É terraplanista pra cá, astrólogo do Texas pra lá, médico que receita presságios acolá, gente de tudo quanto é naipe, mas, só uma ou outra dama, dois ou três valetes, talvez um rei, talvez um ás e um montão de dois e três. Todos dando sua "contribuição" para encher os cargos que irão tocar esse negócio chamado Brasil.
Engripou tudo (em todos os sentidos). Entretanto... Porém... Todavia...
Eu nunca vi o Bolsonaro rasgar dinheiro. Louco ele não é. Ao contrário, não o vejo mais com aquele guru de araque, nem com o monte de malucos do início de mandato, gente extremamente incompetente foi substituída (em geral, expelidos pelas próprias máquinas administrativas, quando estas beiravam o caos), parou de bancar o pajé, arrefeceu as suas bravatas, começou a usar máscaras, aceitou a ideia da vacinação (provavelmente se vacinará, como fez o vice Mourão, no que fará muito bem)... E segue com bons nomes em alguns ministérios, desde o início.
Acabando a pandemia deverá dar todo apoio ao Paulo Guedes, porque as reformas que ele tenta implementar são urgentíssimas para o Brasil voltar a ser um país decente.
Eu conto com isso !