sábado, 17 de outubro de 2020

Pedras de Gelo 6


O Rio de Janeiro patina desde que eu conheço esse lugar. Se eu votasse ali, da lista de candidatos riscaria, de pronto, todo o clã Bolsonaro (os vários filhos, as ex-esposas e os espertalhões carentes, que usurpam o sobrenome do presidente). Já reduziria bem as opções de escolha.

Esse povo já montou todo um patrimônio à custa da sociedade. Chega ! Eu votaria em novos candidatos, que denotassem devoção ao bem estar, melhores e mais justas condições de vida para os cariocas.

Não pode haver infelicidade num lugar tão bonito.

Quero deixar claro que, pela formação de cada um, eu separo o Jair Bolsonaro de seus filhos. Acho que o presidente é um "malandrão" criado no exército, que se refestelou no serviço público. Entretanto, eu não duvido do seu patriotismo em hipótese alguma. Acho que, sim, tivemos presidentes piores.

Quanto aos seus filhos, acho que fazem tudo o que o sistema permite que seja feito. E acredito que FAZEM MESMO. Por mim, nenhum deles teria cargo no serviço público porque, nenhum deles agiria (como de fato não agem) para alterar TODO UM SISTEMA que existe para o benefício de alguns, em detrimento de todo um povo.


segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Pedras de Gelo 5


Na minha opinião, o Russomano não serve para ser prefeito de São Paulo, simples assim. Não gosto dele travestido de "xerife" e tenho certeza que seria ainda pior travestido de prefeito.

Prometeu prorrogar o auxílio emergencial porque é amigo do Jair Bolsonaro. Balela ! O presidente não disse que o auxílio tem que acabar ? São Paulo não é "mais gostosa" que nenhuma outra cidade. Se o auxílio continuar aqui, tem que continuar em todos os municípios do país. Ou o Congresso aceitaria essa "excrescência" política ? Óbvio que não !

Diz ser o único capaz de "rolar pra frente" a dívida do município. Balela ! Acha que gastaria a vontade, aumentando a dívida, e jogaria esse fardo pro próximo prefeito, como se o próximo fosse um otário. Esqueceu que isso teria que passar pelo crivo do Congresso, onde o peso do Russomano é zero.

Garante que Bolsonaro está com ele. Pois bem! O presidente vetou milhões de reais para os cofres das igrejas e disse que se ainda fosse deputado derrubaria o veto. Entretanto, enquanto presidente tinha que vetar, ou sofreria impeachment. Com qual Bolsonaro o Russomano está ? Com o presidente ou com o deputado ?

O que o "xerife" acha dos falsos homens de Deus ficarem milionários à custa de tanta gente humilde? Devolve os milhões para os bolsos dos pastores, ou não ?  Vocifera contra os terrivelmente evangélicos, como o Jair presidente (neste caso), ou, afaga suas jubas, como o Jair deputado ? Qual a opinião do Russomano sobre isso ?

O Bolsonaro apoia qualquer decisão ? Endossa as falsas promessas ?

Muitos eleitores honestos iriam dar seu voto, de boa fé, para um candidato que não é tudo isso.

Diante do que foi mostrado no debate da Band, eu gostaria que fossem ao segundo turno o atual prefeito Bruno Covas e a candidata Joice Hasselmann.


quinta-feira, 1 de outubro de 2020

THE END OF "PICKADE" (O Fim da Picada)

 A mulher fornicou com o filho adotivo, chifrou a filha adotiva, casou com o filho adotivo, usou filhos e netos pra matar o marido...

E é deputada federal da bancada evangélica. Uma santa! Canta, em comunhão, que é uma beleza.

Agora, sem mais nem menos, o corregedor da câmara disse que "há indícios de que a deputada infringiu as normas de decoro e ética parlamentar". Vai encaminhar o caso pro conselho de ética que, se também achar que há indícios, levará o caso ao plenário.

Na minha cabeça, deve ter pensado: extorquir assessores é normal, 80% dos parlamentares, no Brasil inteiro, faz isso; isso não é crime. O que acontece entre quatro paredes, com vereadores, deputados, senadores e seus assessores é do relacionamento consensual entre eles. Crime é o esquema montado e legislado pra que isso aconteça impunemente sobre os recursos públicos. As regras são surreais, permitindo que o parlamentar se ache no direito de "equilibrar" as contratações dos assessores.

Então, acho eu, o corregedor se sentiu forçado a levar o caso adiante, pois, roubar, fornicar, lavar dinheiro, talvez até matar, é da política. O problema é que ela fez tudo ao mesmo tempo, descaradamente. Político faz as coisas "na moita". Deve ter concluído que essa "queridinha carioca" talvez não seja flor que se cheire.