quarta-feira, 10 de agosto de 2022

A Comitiva Esperança x O Conglomerado Lula

De um lado temos um governo "minority report", que a imprensa faz o que pode pra transformar "futuros criminosos" em manchetes escandalosas e assim, claro, fazer dinheiro. Fulano "tava pensando" em dar o golpe das vacinas; Cicrano "iria' dar o golpe na educação; Beltrano "quase" deu ouro pra pastores; Bolsonaro "tá pensando" em dar o golpe...

De outro lado temos um governo "ladrão confesso", que a imprensa, na época, revelava-se perplexa diante de tantas e fartas matérias. Fulano ROUBOU tanto, em tal estatal; Cicrano ROUBOU tanto, em outra; Beltrano "tá nadando em dinheiro público"; todos nomeados pelo Lula...

Num caso, a maioria das acusações não se sustentam porque as ações não se concretizaram, Descobriram antes, se assim você preferir. Noutro, os roubos aconteceram às escâncaras, sem disfarces. Foi todo mundo preso, todo mundo confessou, todo mundo devolveu (e contra fatos não há argumentos: ninguém  devolve o que não pegou), todo mundo fez delação premiada e foi varrido da vida pública.

Quem me conhece sabe que eu fui simpatizante do PT por 30 (trinta) anos. No final, quando o partido impôs aos seus filiados a "obrigação" de filiarem, pelo menos, mais cinco pessoas, filiaram-me, já que eu ocupava um cargo de responsabilidade da presidência do Instituto de Previdência municipal. Desenvolvia, apresentava e defendia os planejamentos presentes e futuros e assinava em conjunto com o presidente do instituto e o prefeito do município, antes de encaminhar tudo para os tribunais de contas e para o Ministério da Previdência. Passei por 03 (três) presidentes.

Quando o PT deixou o poder, fui exonerado porque o prefeito eleito (pregando o antipetismo), não poderia ficar assinando coisas tão importantes com alguém de imagem tão associada ao partido. Então, fui ao diretório municipal e entreguei minha carta de desfiliação. Com o protocolo, fui até o TRE e oficializei o meu desligamento do PT, sem nenhum remorso porque, dizem, viúvo é quem morre (o Lula é prova disso). E aquele PT, do qual fui simpatizante, há muito havia morrido.

Houve um momento da história em que grande parte do Brasil viu o PT com um brilho de esperança. Ele brotou de uma aspiração legítima: as imagens do estádio da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, lotado de operários, com helicópteros da polícia quase pousando na cabeça do Lula, todo ano, por meras reposições salariais foram didáticas. As comunidades eclesiais de base (da igreja católica), os movimentos sociais, as entidades de classe, juntaram-se e chegaram ao consenso de que tudo se resumia à política.

Eu defendi os ideais do PT, criamos o Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região, elegemos vereadores, elegemos o prefeito Elói Pietá (que, na minha opinião, ainda, foi o melhor prefeito que essa cidade já teve) e tudo corria muito bem, em favor da população.

Então, o Lula virou presidente. Aí, o PT viu o tamanho da encrenca: a máquina era muito maior do que o partido. Não havia quadros com qualificação condizente com  tantos cargos diferentes. Sem problemas, o partido nem se importou: nomeou tudo quanto foi militante ativo, que ajudou nas campanhas. Foi justo com eles e injusto com os eleitores. E colocou, nos postos chaves, velhas raposas da política brasileira. O resultado todos sabemos: quem nunca come mel, quando come se lambuza. Enquanto os militantes se lambuzavam com potinhos de Nutella, as velhas raposas se fartavam com containers de champanhe e caviar...

E aqui estamos novamente: Comitiva Esperança   x   Conglomerado Lula.

Nada a ver com a atual novela Pantanal, cujos trailers me dão a impressão de que, de bonito da original (Rede Manchete), só sobrou a paisagem; tudo o mais tá pior.

Eu não sou bolsonarista, óbvio ! Como 90% (noventa por cento) dos eleitores dele não são. Assim como 80% (oitenta por cento) dos eleitores do Lula não são petistas. Eu também acho o Bolsonaro chucro, mas, não vejo mais aquela "aura carismática" no Lula; muito pelo contrário: tô achando ele "estranho". E as "forças" que estão ao seu redor, agora, meu Deus...

Enfim, pra encerrar: entre um novo governo "minority report", que REDUZ impostos, REDUZ o tamanho do estado, LIBERA a economia e um governo "ladrão confesso" fico com o primeiro. Acredito que o Brasil não suportaria o retorno de um "novo" Conglomerado Lula.



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