quinta-feira, 1 de outubro de 2020

THE END OF "PICKADE" (O Fim da Picada)

 A mulher fornicou com o filho adotivo, chifrou a filha adotiva, casou com o filho adotivo, usou filhos e netos pra matar o marido...

E é deputada federal da bancada evangélica. Uma santa! Canta, em comunhão, que é uma beleza.

Agora, sem mais nem menos, o corregedor da câmara disse que "há indícios de que a deputada infringiu as normas de decoro e ética parlamentar". Vai encaminhar o caso pro conselho de ética que, se também achar que há indícios, levará o caso ao plenário.

Na minha cabeça, deve ter pensado: extorquir assessores é normal, 80% dos parlamentares, no Brasil inteiro, faz isso; isso não é crime. O que acontece entre quatro paredes, com vereadores, deputados, senadores e seus assessores é do relacionamento consensual entre eles. Crime é o esquema montado e legislado pra que isso aconteça impunemente sobre os recursos públicos. As regras são surreais, permitindo que o parlamentar se ache no direito de "equilibrar" as contratações dos assessores.

Então, acho eu, o corregedor se sentiu forçado a levar o caso adiante, pois, roubar, fornicar, lavar dinheiro, talvez até matar, é da política. O problema é que ela fez tudo ao mesmo tempo, descaradamente. Político faz as coisas "na moita". Deve ter concluído que essa "queridinha carioca" talvez não seja flor que se cheire.

Nenhum comentário:

Postar um comentário