terça-feira, 6 de julho de 2021

A ÓPERA-BUFA CHAMADA "CPI"

Parece-me que de tempos em tempos as coisas se repetem.

Em 2018 a garantia da não eleição do Lula era ele não ser candidato. Em 2022, diante dos nomes colocados até agora, a garantia da não reeleição do Bolsonaro será ele não ser candidato.

Então, assim como a farsa dos julgamentos, lá atrás, apresenta-se essa "CPI": o Renan é o Daltan, o Aziz é o Moro e uma gama de canastrões representa os demais figurantes.

Entretanto, o "timing" tá errado, não vai colar. O Bolsonaro é uma coisa, seu governo é outra. Enquanto ele "ladra" de volta aos "cães que ladram", dizendo uma asneira aqui, outra acolá, puxando para si todos os holofotes, a "caravana" do seu governo passa...

Embora minoria, tem gente boa nesse governo. E se essa "CPI" chegar a conclusão de que incompetência tira cargos o Brasil ficará milionário, porque boa parte do setor público (executivo menos, legislativo muito e judiciário ainda mais), aposentar-se-á como "escriturário", mesmo tendo ficado anos e anos na carreira. Já fazendo a ressalva de que existem excelentes escriturários que se negam a aceitar cargos, não me refiro a eles; trata-se, sim, daqueles incompetentes a quem os cargos serão negados (se a CPI lançar moda).

Pro texto não ficar muito grande, voltarei ao tema...



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